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''Avaliamos mais um modelo Ninco, e nesta ocasião o Audi R8 GTR Bilstein da série Lightning, primeiro modelo desta série a ser avaliado pelo Slotportugal, e por coincidência, o último e mais moderno modelo da Ninco.
O modelo tem duas cores predominantes, o amarelo na parte superior e capot, e o azul das portas para baixo. Os principais detalhes externos do modelo estão visíveis, e foram reproduzidos de forma criteriosa e respeitando os mínimos detalhes.
A frente do modelo é muito atractiva, com entradas de ar no capot, a frente e nas saias dianteiras em baixo dos faróis. Os faróis estão bem definidos e acompanham o design do modelo. Uma das peças que mais saltam aos olhos, é a grade do radiador, muito bem definida e com todos os detalhes reproduzidos.
A parte traseira, apesar de mais discreta, não deixa a desejar. Do tecto até o aileron, e as luzes de travão, são uniformes para complementarem o design do carro alemão. Vale destacar que aileron deste modelo é lançado para trás, aproveitando ao máximo o deslocamento de ar gerado pela linha aerodinâmica do modelo.
A lateral do modelo tem um pormenor que nos chamou a atenção. Os retrovisores não são rígidos, isto é, dobram mas não partem. Além dos patrocinadores principais destacados na lateral, podemos encontrar a entrada de combustível, e mesmo na saia lateral podemos encontrar também decalques de outros patrocinadores.
Das especificações técnicas, temos 21,8 gramas de peso da carroçaria e 59,8 gramas do chassi completo. O comprimento total é de 135mm e a largura do eixo traseiro, medida mesmo no limite da carroçaria chega aos 65mm. O modelo é todo 3/32 com jantes de metal e berço de motor com basculação.
A transmissão é angular com a cremalheira do lado esquerdo, com o standard 12x32, com pinhão de metal e cremalheira em plástico. O motor é o tradicional Crusher+ de 23,500rpm a 14,8volts com 270gr de força. Foi a primeira vez que analisamos um modelo Ninco com este motor, e há muitas semelhanças com o NC6, um dos meus eleitos, principalmente pela força e pela atracção magnética.
Antes de levar o modelo para a pista Estoril Challenger, queremos destacar um pormenor que nos agradou imenso. O conjunto berço do motor é muito bem montado, basculando com facilidade, e não observamos a passagem de vibração para o chassi. Toda a potência deste motor é transmitida para os eixos de forma correcta.
Lubrificamos, rodamos o motor fora da pista antes de começar os testes. Para já começamos a rodar com o carro de caixa e aqui tivemos a primeira surpresa, os parafusos da roda dianteira, roda traseira e cremalheira, não estavam apertados e soltaram durante os testes. Ao apertar, percebi que os parafusos já não tinham “dentes de aperto” e tive que deitar ao lixo. Num carro de 50 euros, isso não pode acontecer.
Vamos ao que interessa. O carro se portou de forma pacífica, sem grandes sustos. Com o modelo de caixa e sem afinações, com pneus ainda frios, chegamos na casa dos 7,821. Depois de algumas dezenas de voltas, o pneu encontrou o ponto ideal de temperatura e começou a traccionar melhor, melhorando o desempenho na saída das curvas, e com isso baixamos para 7,757.
Primeira afinação foi no eixo traseiro, isto é, ajustamos o ataque do pinhão a cremalheira. Ajustamos o eixo traseiro de forma a deixar uma ligeira folga, permitindo o movimento lateral do eixo, e consequentemente, amaciamos o ataque do pinhão a cremalheira. Aqui ganhamos muito, e marcamos o melhor tempo nos 7.070. Podíamos melhorar um pouco mais e alterar o movimento vertical do eixo dianteiro, mas como alguns regulamentos não permitem, preferimos não alterar a configuração.
Partimos então para as afinações out-of-box. Primeiro retiramos as rodas originais e colocamos rodas de espuma Procomp 3 20x11. Está alteração foi mesmo brutal, o modelo passou a fazer 6,9 de média e chegamos com algumas vezes aos 6,8. Como a tracção e a aderência aumentou de forma significativa, as saídas de pista passaram a ser mais constantes e violentas.
Alteramos a basculação do chassi (berço do motor) e da carroçaria, até que as rodas traseiras ficassem mesmo rente a carroçaria. Voltamos para a pista e logo cedo chegamos aos 6,650. Poderia simplesmente parar por aqui, pois já tinha observado o suficiente para as conclusões.
Resolvi ir mais além e alterar a frente do modelo. Com o melhora em todos os requisitos, a frente passou a ser o problema, pois na entrada das curvas, todas as vezes que retardava a travagem o carro saia mal das curvas, pois a entrada não era perfeita. Mesmo sem alterar o eixo dianteiro, substitui o patilhão por um Scaleauto. Depois desta afinação o carro começou a andar como MiniZ, estável e veloz, chegando aos 6,522. Para finalizar, e apenas como curiosidade retiramos o eixo dianteiro, e com isso chegamos aos 6,484, próximo aos tempos de um MiniZ.
Conclusão. Gostei muito do que vi, um modelo que bem afinado é muito estável e rápido, além de ser divertido, pois depois dos testes ainda rodei quase 150 voltas, por puro prazer de conduzir. Em competições vai depender do regulamento, pois a nível de GT Ninco (sem Mosler), e nas mesmas condições, não seria nada impossível vencer com este Audi. A nível OPEN, já fica complicado, pois dependerá se o regulamento favorece ou não as características dos modelos da Ninco.
Como melhorias, penso que num modelo deste nível, falta de afinação do eixo dianteiro, que continua ser o ponto negativo nos modelos Ninco. A nível de fabricante, tem de melhorar o controlo de qualidade, principalmente nos modelos de ponta e com custos elevados.''
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